O dia 06 de outubro, conhecido como “Dia do Prefeito”, foi criado para homenagear aqueles que assumem a missão de administrar nossas cidades com responsabilidade, transparência e visão de futuro. Em Três Lagoas, porém, a data parece mais irônica do que comemorativa. Afinal, o que há para celebrar?

Segundo o editorial do médico e cidadão Dr. Ruy Costa, o atual prefeito transformou a esperança da população em frustração. Para ele, a administração municipal caminha sem planejamento, sem estratégia e acumulando erros, prejudicando áreas essenciais como saúde, educação, meio ambiente e infraestrutura.

Na saúde, hospitais e postos enfrentam dificuldades enquanto o discurso oficial tenta mascarar a realidade com frases vazias e números inflados. Na educação, permanece à frente da secretaria uma gestora condenada por corrupção. Já o meio ambiente parece ser apenas uma palavra de campanha, ignorada na prática, enquanto problemas como descarte irregular e poluição nas margens do rio seguem visíveis.

A promessa de reduzir a carga horária do funcionalismo público também não foi cumprida. Na infraestrutura, obras recém-inauguradas já apresentam defeitos e alagamentos, e contratos seguem sendo investigados. Até o padrinho político do prefeito, que o apoiou na eleição, teria sido descartado, evidenciando relações marcadas por interesses pessoais.

Dr. Ruy Costa critica ainda o estilo de gestão do prefeito, considerando-o mais burocrata improvisado do que gestor técnico, cercado por bajuladores e distante dos interesses reais da população.

No “Dia do Prefeito”, o editorial reforça que Três Lagoas merece mais: um projeto sério, administração comprometida e liderança verdadeira. Para o autor, a cidade não deve servir como laboratório de vaidades ou trampolim político, e alerta: quando o povo desperta, as máscaras da gestão caem.